Título: Divergente                                                        
Título Original: Divergent
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco 
Série: Divergente #1
N° de Páginas: 502
Ano: 2012

Sinopse:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


O início do livro é um pouco lento, mas isso se deve ao fato desse espaço ser destinado às explicações que introduzem o leitor no universo em que a história irá se desenvolver. Passando das páginas iniciais, a leitura flui expressivamente e em conjunto com os acontecimentos que se desenrolam no decorrer do livro, torna-se impossível parar a leitura de Divergente mesmo que seja por alguns

segundos. (sério,quando estava lendo não queria desgrudar do livro por um momento sequer, tentei até enfrentar o sono,mas fui vencida haha).E algo que contribuiu significamente para que isso acontecesse, foi a narração apresentada pela autora. A Veronica soube articular os acontecimentos de uma forma bem dinâmica e envolvente. 




“Por um momento, eu encaro meus próprios olhos. Hoje é o dia do teste de aptidão que me mostrará a qual das cinco facções eu pertenço. E amanhã, na cerimônia da Escolha, escolherei uma facção; escolherei o caminho que irei trilhar pelo resto da minha vida; escolherei se devo ficar com a minha família ou abandoná-la.




Captei apenas um pequeno deslize num momento importantíssimo para o desfecho do livro - uma cena que ocorreu de forma tão rápida que cheguei a pensar que se tratava de um sonho - mas nada que comprometesse a coerência da leitura. Os personagens principais foram bem explorados. 

A evolução da protagonista durante o livro é claramente perceptível. A garota que aparece no inicio do livro é totalmente diferente da que passamos a conhecer no meio/final. Devido as situações que foram impostas a Tris nos testes de iniciação da sua facção escolhida, ela não teve escolha a não ser entrar no mundo deles e fazer o possível para manter-se viva - ou não se tornar uma sem-facção. 




 Outro ponto que merece destaque, foi a forma que a autora desenvolveu o romance do livro. A relação foi espontânea e e em nenhum momento se mostrou forçada, o que fez eu esperar ansiosamente pelo momento em que os dois assumissem de vez o que estavam sentindo um pelo outro.


Os momentos finais são eletrizantes e cheios de ação. A leitura me envolveu tanto que não pude evitar as emoções que certas cenas me proporcionaram, não consegui conter as lágrimas em uma em especial, que abalou tanto a protagonista quanto a mim, e percebi que se eu estivesse no lugar da Tris, não teria forças o suficiente - como ela teve - para seguir em frente logo após o ocorrido. 

Divergente superou todas minhas expectativas, e espero ansiosamente para ler os dois próximos livros da trilogia. O livro terá uma adaptação cinematográfica e o elenco terá a participação de Shailene Woodley como a protagonista Tris Prior; Theo James como Quatro/Tobias.

 


 

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