Oi gente, estou de volta para mais uma dica semanal e dessa vez tenho novidades muito boas, pois na última sexta-feira recebi uma mensagem muito interessante confirmando que meu livro passou na avaliação da editora. O contrato está agora para ser assinado e em breve terei mais informações para vocês. Sei que isso não tem nada a ver com a dica da semana, mas estou tão feliz que precisava contar isso logo.

Hoje eu vou fazer uma resenha muito especial sobre A Seleção. Creio que muitos de vocês já tenham ouvido falar dessa história, ou mesmo lido, já que ela tem estado em muita evidência ultimamente como uma das trilogias mais queridas pelo público fã de YA.




A seleção, escrita por Kiera Cass e publicada no Brasil pela editora Seguinte, é uma distopia que se passa em Illéa um grande país que surgiu da união de vários estados da América do Norte. Nesse universo depois de uma falência econômica os EUA acaba sendo invadido pela China, país com quem havia contraído uma enorme dívida, e se tornam o Estado Americano da China. Depois de alguns anos servindo como mão de obra para os chineses o norte americanos se unem e resolvem lutar, uma guerra acontece, e eles se tornam illéa. — no livro essa história está bem  explicada por isso não vou me deter muito nesse ponto.
 
Enfim, Illéa é um país jovem, dividido em castas (o que causa muitos problemas sociais) e governado por uma forte monarquia. Nesse estado existe uma tradição de que quando um príncipe herdeiro completa a maior idade deve haver uma seleção para que sua esposa seja escolhida. Essa seleção consiste em trazer para o castelo uma garota, que tenha entre 18 e 21 anos, de cada província, não importa a casta, para que elas disputem o coração do rei.
Trinta e cinco garotas e uma coroa, é com essa proposta bem simples que a autora define a seleção.
A trilogia, que é narrada em primeira pessoa, conta a história de America Singer, uma garota simples e como ela entrou por acidente na seleção.  
America é uma garota muito determinada e com sede de justiça — mas tão indecisa que chega a doer — ela nasceu na casta cinco que é em geral composta por artistas menos importantes e sempre passou muita dificuldade, por isso sua mãe vê na seleção a chance definitiva de resolver seus problemas e quer que América participe dela, contudo a jovem ruiva não quer de nenhuma maneira fazer isso. Ela acha que é perda de tempo e que o príncipe Maxon é um cara muito mimado e tal...Isso sem contar que ela já vive um romance proibido com Aspen, digo proibido porque Aspen era um 6 e apesar de não haver nenhum impedimento legal para que eles se unissem em matrimônio a família dela jamais aceitaria aquilo.
Depois de uma longa conversa em um de seus encontros secretos, Aspen acaba convencendo America a se inscrever na seleção, alegando que não se perdoaria se ela perdesse a chance de conseguir algo melhor para ela. Durante o período de espera até a convocação das selecionadas America e Aspen acabam discutindo e terminam o namoro. Ela acaba sendo selecionada e vai para o palácio, onde tudo muda.
Maxon não era nada do que America achou que ele seria a princípio e apesar de ainda não querer a coroa ela acaba desenvolvendo sentimentos profundos por ele que nem mesmo ela entende. A seleção não é um processo fácil, pois quando trinta e cinco garotas disputam o coração de um príncipe como Maxon elas tendem a ter um pouco de instinto assassino.
Eu gostei muito de toda a trilogia, a leitura é bem rápida e apesar de ter alguns clichês já esperados ela é realmente encantadora. A única coisa que me incomodou é que a autora focou demais na indecisão da protagonista, quando ela poderia talvez ter explorado outras tramas interessantes que a ideia central rendeu.
Quero contar mais sobre o que acontece no decorrer da seleção, sobre os rebeldes, o rei, o retorno de Aspen e todo mais, mas sinto que vou dar muito spoiler se fizer e eu não quero isso.
Por hoje é só pessoal, acredito que deu para ter uma base do que a trilogia tem a oferecer a seus leitores. Espero que tenham gostado dessa dica, distopia é para mim um tema tanto quanto fascinante por isso acabo quase sempre me empolgado quando leio uma. Deixem seus comentários e até a próxima.
XoXo, Daniela.


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