Olá Sintonizados,
tudo bem com vocês?
Hoje eu vou falar
sobre Shadowhunters, uma série que estreou dia 12 nos EUA e ontem no Brasil
pela Netflix, onde teremos um episódio novo
a cada semana. Para quem não sabe, Shadowhunters é baseada na série
literária Os Instrumentos Mortais, escrita pela grande escritora Cassandra
Clare e que narra as aventuras de Clary Fray, uma jovem comum que tem sua mãe
raptada e acaba descobrindo que é uma mestiça de anjo com humano e que tem a
missão de caçar demônios para proteger a raça humana, ou basicamente isso.
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Poster da série |
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A autora |
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A Série de livros |
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Não vou entrar em detalhes, pois acredito que
a maioria dos jovens leitores conheça a série ou pelo menos já tenha ouvido
falar dela. Basta acrescentar que o primeiro livro da série que se chama Cidadede Ossos, já havia sido adaptado anteriormente em um filme protagonizado por
Lily Collins, no papel da protagonista Clary, e Jamie Campbell Bower, como Jace
Wayland, caçador de sombras que é o interesse amoroso da protagonista. Em termos de adaptação o filme foi bom, mas
infelizmente não fez o sucesso esperado na bilheteria então a produtora decidiu
refazer a história e adaptar a obra para a telinha. Como eu sou muito fã da
obra da Cassandra Clare, estive acompanhando a produção da série desde as primeiras
notícias e fiquei muito ansiosa para ver o resultado que saiu essa semana.
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Poster do filme de 2013 |
Antes de falar
sobre minhas opiniões a respeito do primeiro episódio, vamos a um breve resumo
do que aconteceu...
O episódio começou com uma cena em que Jace, agora interpretado por Dominic Sherwood, juntamente com os irmãos Lightwood, Isabelle, interpretada por Emeraude Toubia , e Alec, interpretado por Matthew Daddario, estão caçando um demônio metamorfo que está vendendo sangue humano e no meio da caçada ele cruza com Clary, interpretada por Katherine McNamara , que o surpreende ao ver através do encanto da runa que o impede de ser visto por mundanos, pessoas normais que não possuem sangue de anjo.
A cena então é
cortada para algumas horas antes, no momento em que Clary está fazendo uma
entrevista para entrar na faculdade de artes que ela quer e quem já leu os
livros percebeu que durante a entrevista é possível perceber que ela tem
desenhado runas mágicas sem saber o que elas são. A jovem passa na entrevista e
vai se encontrar com seu melhor amigo Simon, interpretado por, Alberto Rosende , e não
apenas para comemorar sua entrada na faculdade como para comemorar seu
aniversário de dezoito anos. Nessa cena
vemos uma indireta do Simon para a Clary e eles também combinam de sair mais
tarde, depois do show da banda dele.
Depois disso o dia da protagonista começa a ficar estranho especialmente quando sua mãe começa a agir com uma proteção excessiva que ela considera desnecessária e diz que quer ter uma conversa importante com Clary. Conversa essa que a menina convence a mãe a deixar para o café da manhã do dia seguinte.
Acontece que a mãe
de Clary também é uma caçadora de sombras e fugiu daquele mundo depois de
roubar uma coisa de alguém poderoso e agora esse alguém poderoso quer essa
coisa de volta. Além disso, Jocelyn também contratou um poderoso feiticeira
chamado Magnus para apagar a memória da filha.
A história avança
um pouco então até a cena em que Clary e Jace se encontram durante a caçada e
algo naquele garoto a intriga por isso ela o segue para dentro de uma boate
onde acontece uma luta contra demônios e então Clary mata uma dessas criaturas
e volta abalada para casa bem a tempo de ver sua mãe ser sequestrada pelos
capangas do vilão Valentine. Entre uma confusão e outra, Clary é salva por Jace
de um monstro e acaba procurando abrigo no QG dos shadowhunters de onde partirá
em sua aventura para resgatar sua mãe e salvar o mundo.
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Antes de avaliarmos
a série é importante lembrar que ela é uma adaptação e nunca será completamente
fiel aos livros. A própria autora havia dito que havia várias mudanças, mas
essas diferenças entre série de livros e série de tv foram “aprovadas” por ela,
então vale a pena dar um voto de confiança. Não pretendo ficar falando das
mudança aqui porque eu gosto de separar as mídias e não comparar muito
adaptações com o livro sobre o que ele baseado.
E estaria mentindo
se eu disse que achei a série perfeita e que amei cada minuto do que eu
vi. Ela me deixou muito empolgada sim,
especialmente pela possibilidade de voltarmos ao mundo da autora dos livros, porém
depois de eu assistir várias vezes ao primeiro episódio cheguei a conclusão de
que ele tem seus problemas, mas também tem espaço para crescer então se alguém
aí assistiu não desista, por favor, pelo menos não antes de uns três episódios,
porque a tendência, até onde eu sei, é a qualidade da série melhorar.
As atuações foram razoáveis,
na maioria dos casos e aquelas que não foram tão convincentes, como a da atriz
que interpreta a mãe da Clary, eu acredito que isso tenha acontecido por causa
de alguns diálogos que não foram favoráveis. Tirando esse diálogos um tanto
forçados, o roteiro é bem interessante, contudo, depois de refletir muito,
cheguei a conclusão de que o que comprometeu a trama foi o ritmo dela.
O primeiro episódio
só teve quarenta minutos de duração e eles jogaram muita informação. Talvez
seja audácia da minha parte dizer isso, todavia, se eles tivessem dividido a
trama do episódio em duas e explicado melhor algumas coisas o episódio seria
perfeito. Especialmente porque eu me coloco no lugar de alguém que nunca leu os
livros e houve coisas que apenas os fãs captaram e devem ter ficado confusas
para quem não leu a obra. E até onde eu sei, não sou a única a pensar assim.
Eu dei uma espiada
no segundo episódio, porque ele foi liberado em um aplicativo da emissora
americana e acabou caindo na rede, e depois de ver eu percebi que algumas
coisas, como o ritmo, estão sendo corrigidas aos poucos e, como eu já falei, a tendência
é que a série melhore. Todavia dois pontos continuam a me incomodar.
O primeiro é o
instituto, não pelo fato de ele ser todo cheio de tecnologia, pois isso até
pode vir a fazer sentido na série à medida que ajuda os shadowhunters em sua
missão de proteger os humanos, mas pelo fato de diferente do livro estar cheio
de outros caçadores que não tem função na história e estão lá só para
figuração. A mudança da quantidade de caçadores no instituto não me incomodaria
caso fizesse algum sentido, porém nenhum outro caçador parece se incomodar com
o fato do Jace e seus amigos quebrarem todo o tipo de regras. Desde sair em uma
caçada sem permissão dos mais velhos, até trazer dois estranhos para o
instituto. Cadê os responsáveis pelo local? Se os três (Jace, Izzy e Alec)
estão em uma espécie de patente mais alta, a ponto de ninguém questioná-los,
seria legal que isso ficasse claro.
O mais importante:
a origem dos shadowhunters. Uma das primeiras coisas explicada para Clary nos
livros é a origem na ordem dos caçadores de sombras, bem como a origem dos
instrumentos mortais e na série isso não aconteceu ainda, até onde eu vi.
Quase ia esquecendo
de falar do visual. A caracterização dos Shadowhunters está muito legal e certos
pontos da ambientação também, sendo que aos poucos podemos reconhecer algumas
coisas dos livros. Os efeitos visuais não são perfeitos, mas tem um ar de HQ
que eu acho que combina com o que a série está propondo.
Alguns prints que eu fiz com cenas do primeiro episódio:
Sem dúvidas eu vou continuar
assistindo a série, principalmente porque o segundo episódio me conquistou e
mais uma vez afirmo que a tendência é a melhorar e acho que muitos deveriam
fazer o mesmo. A série pode ter decepcionado muitos fãs, mas eu acredito que aos
poucos ela vá provar ser valor e conquistar espaço, podendo também abrir espaço
não apenas para outras séries baseadas na obra da autora como também série que
não tiveram sucesso no cinema, mas são queridas pelos leitores e podem ter um
bom futuro na tv. Agora só resta torcer
para que a audiência cresça e ela não seja cancelada.
Acho que é tudo,
até a próxima e não se esqueçam de deixar seus comentários com críticas e
sugestões.
Beijos mágicos,
Daniela Sadzinski.
Oi, Dani!
ResponderExcluirPrimeiramente, eu faço parte da campanha Jamie-não-é-Jace. Nunca curti o Jamie no papel de Jace.
Realmente eles jogaram muita informação, mas isso é comum em vários pilotos.
Eu pretendo dar uma chance a série porque tenho esperança que ela irá melhorar.
Beijos
Balaio de Babados
Eu sei que o fato de jogarem muita informação não é incomum o que eu quero dizer é que talvez soe entranho para quem nunca leu os livros. Continue assistindo o segundo episódio é muito amor tem até o Jace falando Shadowhunters better in black than...
ResponderExcluirOI, eu assisti os três primeiros episódios, assim como você estou dando a chance dela melhorar, não acho que tenha problemas com a adaptação até porque é bem interessante pensar que não vimos aquilo ainda. Não gostei da atriz que faz a Clary, ela é superficial e autoconfiante quanto a sua beleza, e ela meio que já chega usando roupa de caçadora de sombras e nós bem que sabemos que até isso acontecer, ela usa muito tênis e roupas simples. Detestei o fato de já serem adultos, com 18 anos, nos livro o fato de somente o Alec ser maior de idade muda várias coisas relacionadas a Clave, só ele pode fazer certas coisas. O Instituto não ficou nada legal, e o Hodge da série é super novo e tem uma runa para não falar sobre o Circulo, o que não faz nenhum sentido.
ResponderExcluirO ator que faz Jace é muito bonito, mas não combina com o personagem, sem contar que vi uma entrevista com ele, e o bendito disse que nunca leu os livros e que não queria pegar a personalidade do Jace do livro, o que é um absurdo, ele deveria estudar o papel dele.
De resto fico empolgada e tentando não fazer comparações, mas estou achando que os atores terão que mudar muito para serem os nossos amados personagens!
Um beijo flor.