Oi
pessoal, tudo bem com vocês?
Antes
de mais nada, quero avisar que eu estou
fazendo algumas pesquisas para meu novo projeto literário e para um trabalho que
eu preciso fazer para a faculdade, então não se espantem se eu fizer várias
resenhas de livros com o tema distopia. Hoje eu estou aqui para falar sobre o
livro A Joia, o primeiro livro da série A Cidade Solitária, escrita por Amy
Ewing e publicada no Brasil pelo selo Fantasy da editora Leya. O livro tem 352
e uma capa muito linda.
Joias significam riqueza, são
sinônimo de encanto. A Joia é a própria realeza. Para garotas como Violet, no
entanto, a Joia quer dizer uma vida de servidão. Violet nasceu e cresceu no
Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, Violet é
especial, tendo sido separada de sua família ainda criança para ser treinada
durante anos a fim de servir aos membros da realeza. Agora, aos dezesseis anos,
ela finalmente partirá para a Joia, onde iniciará sua vida como substituta.
Mas, aos poucos, Violet descobrirá a crueldade por trás de toda a beleza
reluzente - e terá que lutar por sua própria sobrevivência. Quando uma
improvável amizade oferece a Violet uma saída que ela jamais achou ser
possível, ela irá se agarrar à esperança de uma vida melhor. Mas uma linda e
intensa paixão pode colocar tudo em risco! Em seu livro de estreia, Amy Ewing
cria uma rede de intrigas e reviravoltas na qual os ricos e poderosos estão
mais envolvidos do que se possa imaginar, e onde o desejo por saber o destino
de Violet manterá o leitor envolvido até a última página.
Acho
que ficará mais fácil para vocês entenderem a história de Violet se antes de eu
começar a contá-la eu explicasse um pouco sobre todo o conceito da Cidade
Solitária, como eu fiz com A Seleção...
Devido
a muitos problemas genéticos, a nobreza que governa A Cidade Solitária há
gerações está morrendo e a única chance de proteção que estas famílias têm reside
na descoberta que um grupo de médicos fez de que algumas garotas do Pântano, a
região mais pobre daquele lugar, possuem uma habilidade especial que permitiria
a elas consertarem qualquer falha que o feto da família nobre tenha.
Enfim,
o livro conta a história de Violet, a filha mais velha de uma humilde família do
Pântano. Como todas as garotas daquele lugar, assim que chegou a idade fértil,
teve que fazer um teste para saber se
teria a habilidade de ser uma substituta e tão logo teve essa habilidade
comprovada foi separada de sua mãe e seus irmãos e foi enviada a um lugar onde
sua habilidade seria aprimorada até que ela tivesse capacidade de gerar um bebê
nobre.
Depois
de anos longe da família, sendo forçada a praticar o que chama de presságio, Violet
completa seu treinamento e acaba indo a leilão onde conhece Lucien,
um homem que está lá para prepará-la para ser vendida. O que me lembrou do Cinna
da série The Hunger Games, especialmente quando os dois ficam amigos.
Violet,
por ser uma das substitutas mais desejadas, acaba sendo comprada pela Duquesa Do
Lago, uma das mulheres mais poderosas de Cidade Solitária e vai morar com ela
na Joia, a parte central da cidade. A Duquesa do Lago é uma personagem muito
cinza e controversa, pois ao mesmo tempo em que é rígida, e de certa forma até cruel,
com a garota que vai gerar sua futura filha, ela dá presentes e cuida muito da
jovem. É necessário muito tempo para se entender os verdadeiros planos dela
para a jovem.
Aos
poucos, Violet começa a entender o perigoso jogo de poder que existe em meio a todo
o luxo da Joia. Jogo esse que se intensificou agora que o inquisidor, uma
espécie de rei do lugar, teve seu primeiro filho e todas as mulheres nobres
querem ter uma menina para que esta se torne a próxima eleitora, um sinônimo de
rainha.
Ao longo do livro nós vamos descobrindo que
essa cidade da qual a série fala foi quase tomada pelas águas uma vez e esse
período negro da história daquele lugar fez com que duas famílias rivais
colocassem suas diferenças de lado e se unissem para consolidar a construção de
uma grande muralha que protegeria a cidade da força do oceano. Por fim mais
muros foram construídos para proteger os mais nobres em caso de falha na
primeira barreira e assim a divisão das cinco zonas da cidade foi criada.
Entre bailes, funerais e consultas médicas Violet
conhece alguns personagens muito interessantes como o filho mais velho da
Duquesa, um jovem com espírito rebelde e que aparentemente terá grande
importância nos próximos volumes da série. Cornelian, a filha da irmã gêmea da Duquesa.
Além de rever seu amigo Lucien e este lhe promete
que irá dar a ela a liberdade que sempre sonhou.
Só que, como em todo
o livro, as coisas não são tão simples e
Violet acaba conhecendo Ash, um jovem
contratado pela Duquesa para ensinar sua sobrinha a entrar na sociedade e para
satisfazer seus desejos. Por terem histórias muito semelhantes, Ash e Violet
acabam se apaixonando e vivendo um perigoso romance proibido. E digo só isso a
respeito porque, caso contrário, estaria contando grandes spoilers.
Agora, dando minha
opinião básica sobre o livro preciso confessor que no começo eu achei ele um pouco
enrolado e até de certo modo confuso, mas, à medida que a trama avança e
conhecemos um pouco mais sobre as personagens e o contexto fica difícil não elogiar
a autora pela qualidade da história. Eu gostei muito do livro e apesar de não
ter ficado surpresa com a revelação do que acontece com as substitutas depois
que suas crianças nascem, o final da história, principalmente a revelação de
quem disse a última fala, me surpreendeu positivamente e me fez ficar muito
ansiosa pela continuação da história, que até onde sabemos vai ser lançada em
outubro desse ano.
Por hoje é só.
Espero que vocês
tenham gostado. Por favor deixem seus comentários com críticas e sugestões e até
semana que vem.
Beijos mágicos,
Daniela Sadzinski
Apaixonada pelo livro! Simplesmente fascinante. Será que já tem o livro II? Ansiosa!
ResponderExcluirCaramba!
ResponderExcluirEsse livro apresenta a história real de várias meninas do oriente médio.
Já gostei!
Li a joia e adorei, envolvente e parar de ler é difícil. Já iniciei a leitura do segundo"A rosa branca"
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